Desde que o LG G5 foi lançado têm existido algumas queixas dos seus utilizadores relativamente aos seus módulos. O que parecia um design e tecnologia inovadora e que prometia sucesso, já não parece tão promissor.
Um utilizador do Reddit afirma que já está no seu quarto módulo de câmara Cam Plus. Outro utilizador foi mais longe e afirmou que já vai no seu sexto LG G5.
Outros problemas mais comuns incluem botões de power partidos, speakers que não funcionam e problemas com o pequeno local onde compartimento removível da bateria se encontra com o corpo do dispositivo.
A LG foi a primeira marca de smartphones popular no mercado a lançar um smartphone modular para o consumidor. Contudo, outras empresas estão também a lançar dispositivos com este design.
A Lenovo com o Moto Z e Moto Z Force é um destes casos. Ao contrário do LG G5, que requer a remoção da bateria e a troca de um novo módulo “amigo”, o “Moto Mods” do Moto Z liga-se magneticamente à parte de trás do smartphone. O sistema magnético na linha Moto Z permite adicionar e remover módulos muito fácil sem ser necessário reiniciar.
O smartphone modular da Google, o Project Ara, estará disponível para programadores este Outono. Já o seu lançamento para os consumidores será em 2017. O Projeto Ara é mais ambicioso do que os dispositivos modulares da LG e da Lenovo. Este traz mais peças que podem ser mudadas, mas a ideia geral é a mesma. O objectivo é expandir características de um smartphone sem a necessidade de comprar um novo.
Os problemas do G5 sugerem que a construção de um smartphone modular de confiança e que dure durante muito tempo pode ser mais difícil do que parece. O controlo de qualidade e a durabilidade foram razões pelas quais o Projeto Ara foi atrasado do seu lançamento inicial de 2015.
